sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ipaumirim ganha Ponto de Leitura

O ponto de leitura vai ser na casa de Jerônimo Jorge, que preserva memória arquitetônica e histórica
FOTO: WESCLEY JORGE
Fortaleza Está quase na hora de abrir as portas e janelas. Está quase no momento de abrir as páginas e participar de uma das mais importantes e essenciais iniciativas para o despertar da leitura num pequeno lugar no interior do Ceará. Em Ipaumirim, hoje, às 20 horas, será inaugurado, na Praça Padre Cícero, 10, o Ponto de Leitura Casa Jerônimo Jorge.

É um local dedicado ao incentivo da leitura, à realização de cursos, oficinas, palestras e mostras de vídeos, e ideal para fomentar o pensamento artístico e cultural. O processo de instalação se dá por meio de edital público federal do projeto mais "Cultura e do Plano Nacional do Livro e Leitura", do Ministério da Cultura, que é destinado à pessoa física ou jurídica para a realização de projetos de incentivo à leitura.

O primeiro a ser instalado em Ipaumirim é de iniciativa do artista plástico paulista, radicado em Fortaleza, Felipe Gregório Castelo Branco Alves, que foi contemplado em sua terceira tentativa. Segundo ele, o local se diferencia de uma biblioteca comum por ter um projeto de incentivo à leitura. Desta forma, sua importância se dá na aquisição do acervo específico, e das atividades lúdicas e artísticas que serão desenvolvidas ao longo do projeto, que tem duração inicial de seis meses.

"Nosso objeto maior está na tentativa de formação e público, e na criação e identificação de alguns grupos que se destaquem nas atividades para assim justificar a importância desta iniciativa e poder buscar a sustentabilidade do projeto", conta Gregório. Para ele, a ideia de ter um ponto de leitura surgiu para proporcionar a crianças, jovens e adultos um meio de ter acesso aos livros e à leitura, entre outras atividades culturais e artísticas. O local onde vai ficar o ponto de leitura é uma história a parte. A casa de Jerônimo Jorge, ilustre morador da cidade, é um patrimônio e preserva memória arquitetônica e histórica. O investimento foi de R$ 14 mil, com recurso dos Governos Federal, Estadual e Municipal.

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